No ensino tradicional, o professor funcionava como um agente activo, responsável por transmitir as informações e o aluno, o agente passivo responsável por recebê-las. Actualmente, com a existência da Web e a facilidade de acesso a todo o tipo de informação, o professor deixa de ter o papel de “fonte” de informação e passa a actuar como um mediador, direccionador e determinador na busca de construção de conhecimento. Torna-se evidente que as TIC no ensino implicaram uma mudança radical nas formas de aprender e de ensinar (Jacoski, 2005).
Desta forma, o uso das TIC em contexto educativo é hoje uma mais-valia para os professores. Actualmente, as TIC e o computador estão de tal maneira presentes no nosso quotidiano e nas nossas actividades, que são, regra geral, sinónimo de qualidade de vida.
Ao falar-se das TIC no ensino, consideram-se duas vertentes:
- o contexto pessoal,relacionado com a maneira como os professores e alunos usam o computador, como pessoas individuais;
- o contexto educativo, em que há uma interacção directa do professor com os alunos com o computador (Paiva, 2002).
Na minha opinião, falando como professora, considero que as TIC no contexto educativo traz inúmeras vantagens, quer no ganho de tempo na execução de tarefas rotineiras quer, no contexto da minha disciplina, Ciências Físico-Químicas, na medida em que muitas vezes se recorre a softwares específicos na recolha e no tratamento de dados das actividades experimentais.
O Plano TIC no ensino não superior é um instrumento que tem como objectivo planear nas Escolas um conjunto de actividades, mais ou menos transversais, que permitam a concretização de objectivos que visem a integração das TIC nos contextos de aprendizagem e a integração curricular das TIC.
Segundo a ECRIE, as orientações para o plano das TIC das Escolas devem ser as seguintes:
· envolver objectivos e actividades em todas as Escolas do Agrupamento, antecedido por um exercício sintético de diagnóstico que conduza à eleição de um quadro limitado de objectivos;
· integrar os projectos TIC já existentes;
· fazer uma previsão de actividades, para este ano lectivo e para o próximo, devendo ser sujeito a uma revisão no final do ano lectivo;
· os objectivos têm de ser exequíveis num determinado espaço de tempo. Devem ser concretos e deles deve decorrer a eleição de actividades específicas que são o veículo para a sua concretização;
· orientado em torno de uma ideia-chave que lhe dá título e que decorre do diagnóstico efectuado;
· do objectivo central serão extraídos um conjunto limitado de objectivos específicos e de cada um destes, um conjunto de actividades que permitem a concretização desses objectivos;
· cada actividade deve ser indicada a Equipa responsável e o seu respectivo coordenador, os recursos a envolver, os resultados esperados, as metas a atingir e os impactes gerados;
· actividades distribuídas num cronograma a partir do qual a execução do Plano possa ser acompanhada;
· elaborado tendo em conta as prioridades traçadas no Plano Tecnológico da Educação: Eixo Conteúdos no domínio Portal da Escola e no Eixo Formação nos domínios formação e avaliação electrónica (fonte: http://www.crie.min-edu.pt).
Referências:
http://claudio.jacoskges.com
Actualmente a Internet é o grande "motor" da comunicação...seria impensável neste momento pensar-se viver sem ela! Se na minha altura os meninos jogavam à bola e as meninas ao elástico, hoje em dia só se sentem bem, sentando-se em frente ao computador.Os nossos alunos cresceram com este estímulo tecnológico mas é preciso alertar para os seus sérios riscos...
A visualização de determinadas páginas ou a participação em conversas não desejadas são alguns riscos que a Intenet pode trazer. ..Um sério risco, muitas vezes não falado, é o perigo de viciação e do consequente isolamento social. Segundo Tito de Morais, fundador do projecto MiudosSegurosNa.Net um site dedicado à segurança das crianças e dos jovens online, é extremamente necessário sensibilizar e informar os mais jovens para esta problemática.
Como professora, considero que nós educadores e agentes preveligiados na formação dos nossos alunos devemos sensibilizá-los para uma prática da Internet segura e consciente.
Anseio que desta forma, possamos usufruir de todas as vantagens da Internet culmatando sempre que possível os seus riscos.
Termino com a sugestão do site GetNetwise: sítio que aborda os riscos e os vários tipos de instrumentos disponíveis para os limitar. Inclui ainda uma lista de sítios recomendados para crianças.
Marc Prensky classifica os indivíduos como ” nativos digitais” e “imigrantes digitais”. Os nativos digitais são indivíduos que estão a crescer com a evolução da Web e da tecnologia em geral. Estes têm contacto com a tecnologia desde o nascimento. Os nativos digitais não conseguem compreender o mundo sem a utilização da Internet. Ela é totalmente incorporada no seu quotidiano, sendo utilizada como ferramenta útil nos estudos, na vida diária e como um poderoso espaço para o desenvolvimento das suas relações sociais.
Os emigrantes digitais são indivíduos que não nasceram num mundo digital mas que, em determinada altura, se sentiram atraídos e mostraram interesse pelas tecnologias.
Ao contrário dos nativos digitais, para quem a tecnologia faz parte do seu processo de desenvolvimento natural, os emigrantes digitais têm de adaptar ao ambiente tecnológico e acrescentar novas aprendizagens às anteriormente adquiridas.
Prensky chama a atenção para toda a comunidade educativa, nomeadamente nós professores, para pensar em situações mais significativas e procurar estratégias mais eficazes para os nossos alunos no seu processo de desenvolvimento, assegurando as aprendizagens essências ao século XXI . Compreender a realidade dos alunos e enquadrá-la no contexto de sala de aula é um desafio para os professores. Os alunos sentir-se-ão muito mais motivados e estarão mais próximos da Escola! (Prensky, 2008).
Referência bibliográfica:
FERREIRA,L. Recensão Bibliográfica – Prensky. Universidade do Minho ‐ Mestrado em Estudos da Criança ‐ Tecnologias de Informação e Comunicação
Utilizei o Windows Movie Maker pela primeira fez para fazer um filme em que compilasse as minhas fotografias digitais...gostei imenso, uma vez que para além dos efeitos criados no vídeo pude adicionar músicas e outras técnicas visuais...
Considero o Movie Maker de fácil utilização, que permitiu que pessoas sem muita experiência nestes programas, como eu, editasse um vídeo!
Claro que, certamente com a elaboração do vídeo que será objecto de avaliação da Unidade Curricular - Tecnologias Multimédia irei descobrir funções que até então me eram desconhecidas!!! será certamente uma mais valia...
NATIVOS DIGITAIS
Jovens que nasceram...ou mesmo antes de nascer, já lidam... com a tecnologia e são fluentes na linguagem digital dos computadores, jogos, internet...
Pois é... tarde mas cá cheguei! Pela primeira vez criei um blog! É incrível como num piscar de olhos, se não nos mantemos actualizadas, a tecnologia nos passa para trás... É óbvio que hoje ainda olho para isto e tento clicar em todos os botões, não sei como isto realmente funciona!!!!No entanto, tenho a confiança de que nas próximas vezes isto se torne mais fácil, e quem sabe, não fique uma "craque bloguista"!!!!!